A vida é feita de inícios, meios… e encerramentos.
Mas enquanto começamos com entusiasmo e vivemos com intensidade, muitas vezes esquecemos que fechar um ciclo também é um ato sagrado.
Encerrar não é fracasso. É sabedoria. É olhar para o que foi acolher o que é, e dizer com amor: “aqui termina esse caminho — e começa outro.”
Por que temos medo de encerrar?
A mente teme o fim. Ela gosta de certezas, de continuidade, de zonas de conforto.
Mas a alma — ah, a alma vibra com os movimentos da vida.
Ela sabe que o ciclo que termina é o solo fértil do que vai nascer.
Encerrar pode doer. Pode causar saudade, insegurança, até culpa.
Mas permanecer no que já não nutre também dói — só que em silêncio.
Encerrar é libertar. É limpar o altar da vida para novos encantos.
Como saber que um ciclo chegou ao fim?
- Quando a energia já não flui mais.
- Quando você cresce… e o espaço fica pequeno.
- Quando insistir vira peso e soltar vira alívio.
- Quando o aprendizado já se cumpriu.
Escute os sinais. O universo sussurra com sutileza antes de gritar com força.
Ritual simples para encerrar com intenção
Você vai precisar:
- Papel, caneta, um recipiente resistente ao fogo (ou terra)
- Um momento só seu, com silêncio e presença
Passo a passo:
- Escreva tudo o que deseja encerrar: uma fase, um hábito, um vínculo, um pensamento.
- Agradeça a esse ciclo pelo que ele trouxe. Até as dores têm lições.
- Queime o papel com cuidado — ou enterre na terra. Deixe o fogo (ou a mãe natureza) transmutar.
- Enquanto as cinzas se desfazem, diga:
“Com gratidão, eu encerro. Com fé, eu recomeço.”
Finalizar também é feitiço
Não tenha medo de virar páginas.
A vida não para de escrever histórias — e você é autora de todas elas.
Encerrar não é o fim. É o começo de um novo encantamento.
E o universo adora quando você fecha uma porta… com o coração pronto pra abrir outra.
Que ciclo você sente que está se fechando agora?